MÃE PRETA
DIA
DA MÃE PRETA
No dia 28 de Setembro de 1871, a
princesa imperial regente, em nome de Sua Majestade, o imperador D. Pedro II,
faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela
sancionou a Lei do Ventre Livre: "declara de condição livre os filhos de
mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da
Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos
menores e sobre a libertação anual de escravos".
Embora tenha sido objeto de
grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um passo tímido na
direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do tráfico de
escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas, que
forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse dia, homenageamos aquela
que além de gerar seus filhos, com incontáveis sacrifícios, ainda sofria tendo
de entregá-los ao seu senhor, para serem escravizados e que, além disso, tinha
a obrigação de cuidar e amamentar, com carinho e respeito, os filhos do seu
amo.
A lenda da Mãe Preta surgiu no
Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de Passo Fundo. Conta a lenda que a
Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves, senhor das glebas de Passo Fundo. Era
conhecida por Mariana e tinha um filho que era a sua alegria. Certa vez, o
jovem fugiu de casa, não mais retornando, deixando sua mãe inconsolável a ponto
de definhar. Dessas lágrimas que Mãe Preta derramou teria brotado uma fonte,
que se tornou famosa entre a comunidade e os viajantes. Ainda segundo essa
lenda, dizem que antes de morrer, Mãe Preta foi visitada por Jesus Menino, que
lhe pediu que não chorasse, porque seu filho se encontrava na mansão celeste.
Jesus ter-lhe-ia falado ainda: "Em recompensa de tua dor, pede o que
quiseres que te darei"
Mãe Preta então pediu:
"Dá-me a felicidade de ir para junto de meu filho, mas, como lembrança,
quero deixar esta fonte, para quando aquele que dela beber, retorne sempre a
esse lugar". Um chafariz foi construído sobre a fonte, cuja terra, Cabo Neves
havia doado. Esse chafariz serviu, inicialmente, para fornecer o abastecimento
à vila de Passo Fundo, cujo transporte era feito pelos escravos.
Dia
da Mãe Preta - 28 de Setembro
No
dia 28 de Setembro de 1871, a princesa imperial regente, em nome de Sua
Majestade, o imperador D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que
a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a Lei do Ventre Livre:
"declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde
a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a
criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de
escravos".
Embora
tenha sido objeto de grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um
passo tímido na direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do
tráfico de escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas,
que forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse
dia, homenageamos aquela que além de gerar seus filhos, com incontáveis
sacrifícios, ainda sofria tendo de entregá-los ao seu senhor, para serem
escravizados e que, além disso, tinha a obrigação de cuidar e amamentar, com
carinho e respeito, os filhos do seu amo.
A
lenda da Mãe Preta surgiu no Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de
Passo Fundo. Conta a lenda que a Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves,
senhor das glebas de Passo Fundo. Era conhecida por Mariana e tinha um filho
que era a sua alegria.
Goiexim - a Mãe Índia
Os Kaingangs reverenciaram a água e a mulher.
Vista
aérea das proximidades do chafariz
Local
para lavar roupas e buscar água para cozinhar e limpeza.
O
Chafariz da Mãe Preta representa a vida na história de Passo Fundo. Tem origem
em uma lenda indígena, onde a água jorra pela vida da comunidade, e carrega a
imagem de uma escrava ama de leite. É a água da vida que retorna. Uma fonte
mística que foi um referencial para o início do povoado. Uma nascente que
forneceu água para os viajantes e para aqueles que aqui se estabeleceram. “Quem bebe
desta água sempre volta”
O
encanto da água do Chafariz da Mãe Preta.
Será
mesmo que aqueles que tomam sempre voltam? É claro que a água que hoje jorra da
fonte não é mais própria para consumo. Então, vamos dar à nossa lenda urbana
uma interpretação bairrista. Partindo de um olhar histórico, resgatamos a lenda
e fomos conhecer a trajetória de vida de pessoas que amam esta terra, que
nasceram aqui e não trocam Passo Fundo por lugar nenhum do mundo, ou que aqui
se estabeleceram para trabalhar, estudar e constituir família. No imaginário
popular, estas pessoas, que se multiplicam pela cidade, teriam bebido da água
do Chafariz da Mãe Preta.
Foi
construído em terra doada pelo capitão Manoel José das Neves. A princípio, o
chafariz servia para abastecer a vila de Passo Fundo. Nesse local há um painel
contando a lenda da Mãe Preta. De acordo com a lenda, quem beber da água da
fonte retornará a Passo Fundo. Na placa, ao pé do monumento, consta o
pensamento de Lucila Ronchi:
A lenda de Goiexim
A
índia Goiexim tinha um filho que era ervateiro. Ele saiu para colher Cogoim
(erva-mate) e não voltou mais. A mãe ficou desesperada e chorou muito pela
perda do filho. O Urubu-Rei a consolou, dizendo que o filho estava em um bom
lugar e transformou-a num pé de milho. Quando a tribo arrancou o pé de milho,
para alimento, brotou uma fonte d’água que formou um arroio, o Goiexim. Os
índios caingangs consideravam que daquela fonte fluía a alma de Goiexim.
Entendiam que essa fonte não iria secar e continuaria jorrando para o bem da
comunidade.
Goiexim
(goie=água) + xim=pequeno, significa córrego ou arroio) Goiexim é o nome da
nascente, do córrego e da índia que originou a fonte. Segundo Ney, a lenda
teria surgido, aproximadamente, pelo ano 1.500.
Não
importa de onde vieram, aqui eles ficaram. E, segundo a lenda, tudo gira em
torno da água desta mística fonte. O Nacional
O chafariz foi construído em
1863, em terra doada pelo Cabo Manoel José das Neves, para abastecer a vila de
Passo Fundo. Ali, reuniam-se os escravos para buscar água, para seus senhores,
que era transportada em potes e outros recipientes, carregando nos ombros ou na
cabeça. Também era utilizado para lavar as roupas da família.
O chafariz
deu lugar à atual fonte, em cujo painel se conta a lenda da Mãe Preta. Atualmente, através de um acordo
entre a prefeitura e a Unicredi, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O
chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.
As transformações que o
chafariz da Mãe Preta sofreu com o decorrer do tempo
A LENDA DA MÃE PRETA EM
QUADRINHOS
Diz a lenda que Mariana,
conhecida por Mãe Preta, era uma escrava do Cabo Neves senhor dessas glebas e
que tinha um filho que era a sua alegria.
Certa vez, o jovem fugiu de casa
e não mais retornou, causando assim a morte de sua mãe. Das lágrimas de Mãe
Preta teria brotado uma fonte.
Antes de morrer, Mãe Preta foi
visitada por Jesus Menino, que lhe disse que não chorasse, porque seu filho se
encontrava na mansão celeste. Jesus ter-lhe-ia dito ainda: - Em recompensa de
tua dor, pede o que quiseres que te darei.
Mãe Preta então pediu: - Dá-me a
felicidade de ir para junto de meu filho, mas como lembrança quero deixar esta
fonte, para quando aquele que dela beba, retorne sempre a esse lugar.
O chafariz foi construído em
terras do Cabo Manoel José das Neves, mais tarde promovido a alferes e capitão,
que foi o primeiro morador proprietário da gleba.
Esse chafariz serviu,
inicialmente, para fornecer o abastecimento à vila de Passo Fundo, cujo
transporte era feito pelos escravos.
Quilombo
Ele
refere-se ao grupo de três ou quatro ranchos do Quilombo, tão alegre quanto
barulhento, habitado por afros, que ficava na atual rua Marcelino Ramos, e
Moron e Independência estendendo-se até onde hoje está o quartel do Corpo de
Bombeiros.
A
Capela do Pinheiro Torto, cuja construção foi iniciativa de dois pretos,
Generoso Isaias, pai e filho. Aliás, os dois únicos nomes que figuraram na
obra de Antonino Xavier e único negro citado como participante da Revolução
Farroupilha.
Os
Isaías são uma das poucas famílias e mais antigas, para eles essa não é uma
terra de passagem.
Abolicionismo em Passo Fundo
A Sociedade Emancipadora,
fundada em 13 de agosto de 1871, congregava meia centena de pessoas, quase
todos moradores na Vila. Consta: Sociedade libertadora das crianças de sexo
feminino. Era, na verdade uma entidade tímida, buscava apiedar os senhores
de escravos para que libertassem as meninas, de sua propriedade, nascidas
escravas. Quando o proprietário não se deixava comover, propunha-lhe a
venda da escrava. Só doze anos depois o tema abolicionismo torna a figurar
entre os eventos municipais.
Na
sessão de 3/11/1884, iniciativa do vereador líder do Partido Liberal Major
Prestes Guimarães, a Câmara iniciou uma campanha pela libertação dos escravos e
25 dias depois a Câmara proclamou a liberdade de 300 escravos.
O
texto do telegrama enviado, naquele dia, pela Câmara Municipal de Passo Fundo à
Assembléia Provincial: “Vai desaparecer a mancha negra.”
Ludico:
1. Pinte a
gravura baseada na Obra da Pintora Passofundense Elvira Battisti e depois dê
asas a sua imaginação e desenhe como você imaginou a lenda.
2. Exposição
das atividades para os colegas.
3. Passeio
Cultural: visitar o chafariz da Mãe Preta.
4. Pesquisar
quais as influências do afro-descendente na nossa cultura.
5. Folclore e
oralidade:
6. Você
conhece alguma benzedeira nas proximidades de sua casa?
7. Você ou
algum familiar seu já se utilizou dos serviços da benzedeira?
8. Você sabe o
nome da(o) benzedeira(o)?
9.Escrever
uma produção textual, onde nos mostre a atual situação do afro-brasileiro em
nosso município e país.
10.Ilustrar
a lenda da Mãe Preta:
A notícia da Proclamação da República
A notícia
da Proclamação da República chegou à vila de Passo Fundo na tarde do dia 16 de
novembro de 1889, via telégrafo.
Libertos em Passo Fundo
Libertos em
todo território Nacional, restou aos afros perambularem pelas estradas, inchar
os centros urbanos como sobras humanas ou continuar de fato como escravo por
opção. Embora houvesse muitas terras devolutas, não houve parcelamento do solo.
O
espírito democratico, que o tempo depositou na alma da nossa gente que numa das
poucas lendas criadas pela alma gaúcha, a do Negrinho do Pastoreio, condena a
memória de um senhor perverso. Não tinha o gaúcho à necessidade de tiranizar o
afro.
A
participação do negro na pintura, escultura, na arquitetura, na arte, ciência e
no futebol, em Passo Fundo foi de grande importância e contribui para o
desenvolvimento de Passo Fundo.
Os
acabamentos finais dos prédios públicos, os apliques feitos de cimento nos
prédios antigos da cidade, são de autoria de artistas afros de Passo Fundo.
Dos
quatro grupos sociais que existiam em Passo Fundo: o fazendeiro, o caboclo,
o índio e o negro que era atingido pela legislação, proibindo-o de
entrar nas terras demarcadas para as colônias existentes e futuras, restou ao
negro vagar pelos campos e pelos povoados, quando libertos da escravidão legal.
Clube
Visconde do Rio Branco
Imigrantes
africanos - Sua história, cultura e tradições Edy Isaias
Em
abril de 1916, mais precisamente no dia 23 (dia de São Jorge ou de Ogum), foi
fundado o Clube Recreativo Visconde do Rio Branco, na casa do meu avô, Cândido
Bernardo da Cruz.
A
união da raça negra deve-se aos sacrifícios impostos pelos espanhóis e
portugueses, que retiraram os negros de suas origens para o trabalho duro e
fora do seu "habitat". A dança, o canto, seus ideais e sua
religião agregaram suas forças em tomo de sociedades.
Sede
do Clube de Difusão Cultural e Técnico Visconde do Rio Branco, fundado em
23/04/1916, esta sede foi inaugurada em 1932 e ampliada em 1947. Localizava-se
na Rua Moron, 2680, esquina com a Rua Vinte de Setembro, sendo por longos anos
o ponto de encontro dos negros e um local onde sua cultura foi sendo
transmitida de geração em geração. Desta sede, hoje resta apenas a fachada em
ruínas.
Foto e dados enviados por Gustavo Pezzini.
“O
Espaço Cultural é uma representação da memória política da região. O Visconde
do Rio Branco representa a memória dos escravos africanos na cidade. Ao
contrário dos prédios que representam a memória política, o Visconde do Rio
Branco sofre com o descaso”. Eduardo Knack
Localize e pinte no mapa o país de origem de seus
avós ou pais:
DIA
DA MÃE PRETA
No dia 28 de Setembro de 1871, a
princesa imperial regente, em nome de Sua Majestade, o imperador D. Pedro II,
faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela
sancionou a Lei do Ventre Livre: "declara de condição livre os filhos de
mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da
Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos
menores e sobre a libertação anual de escravos".
Embora tenha sido objeto de
grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um passo tímido na
direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do tráfico de
escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas, que
forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse dia, homenageamos aquela
que além de gerar seus filhos, com incontáveis sacrifícios, ainda sofria tendo
de entregá-los ao seu senhor, para serem escravizados e que, além disso, tinha
a obrigação de cuidar e amamentar, com carinho e respeito, os filhos do seu
amo.
A lenda da Mãe Preta surgiu no
Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de Passo Fundo. Conta a lenda que a
Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves, senhor das glebas de Passo Fundo. Era
conhecida por Mariana e tinha um filho que era a sua alegria. Certa vez, o
jovem fugiu de casa, não mais retornando, deixando sua mãe inconsolável a ponto
de definhar. Dessas lágrimas que Mãe Preta derramou teria brotado uma fonte,
que se tornou famosa entre a comunidade e os viajantes. Ainda segundo essa
lenda, dizem que antes de morrer, Mãe Preta foi visitada por Jesus Menino, que
lhe pediu que não chorasse, porque seu filho se encontrava na mansão celeste.
Jesus ter-lhe-ia falado ainda: "Em recompensa de tua dor, pede o que
quiseres que te darei"
Mãe Preta então pediu:
"Dá-me a felicidade de ir para junto de meu filho, mas, como lembrança,
quero deixar esta fonte, para quando aquele que dela beber, retorne sempre a
esse lugar". Um chafariz foi construído sobre a fonte, cuja terra, Cabo Neves
havia doado. Esse chafariz serviu, inicialmente, para fornecer o abastecimento
à vila de Passo Fundo, cujo transporte era feito pelos escravos.
Dia
da Mãe Preta - 28 de Setembro
No
dia 28 de Setembro de 1871, a princesa imperial regente, em nome de Sua
Majestade, o imperador D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que
a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a Lei do Ventre Livre:
"declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde
a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a
criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de
escravos".
Embora
tenha sido objeto de grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um
passo tímido na direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do
tráfico de escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas,
que forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse
dia, homenageamos aquela que além de gerar seus filhos, com incontáveis
sacrifícios, ainda sofria tendo de entregá-los ao seu senhor, para serem
escravizados e que, além disso, tinha a obrigação de cuidar e amamentar, com
carinho e respeito, os filhos do seu amo.
A
lenda da Mãe Preta surgiu no Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de
Passo Fundo. Conta a lenda que a Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves,
senhor das glebas de Passo Fundo. Era conhecida por Mariana e tinha um filho
que era a sua alegria.
Goiexim - a Mãe Índia
Os Kaingangs reverenciaram a água e a mulher.
Vista
aérea das proximidades do chafariz
Local
para lavar roupas e buscar água para cozinhar e limpeza.
O
Chafariz da Mãe Preta representa a vida na história de Passo Fundo. Tem origem
em uma lenda indígena, onde a água jorra pela vida da comunidade, e carrega a
imagem de uma escrava ama de leite. É a água da vida que retorna. Uma fonte
mística que foi um referencial para o início do povoado. Uma nascente que
forneceu água para os viajantes e para aqueles que aqui se estabeleceram. “Quem bebe
desta água sempre volta”
O
encanto da água do Chafariz da Mãe Preta.
Será
mesmo que aqueles que tomam sempre voltam? É claro que a água que hoje jorra da
fonte não é mais própria para consumo. Então, vamos dar à nossa lenda urbana
uma interpretação bairrista. Partindo de um olhar histórico, resgatamos a lenda
e fomos conhecer a trajetória de vida de pessoas que amam esta terra, que
nasceram aqui e não trocam Passo Fundo por lugar nenhum do mundo, ou que aqui
se estabeleceram para trabalhar, estudar e constituir família. No imaginário
popular, estas pessoas, que se multiplicam pela cidade, teriam bebido da água
do Chafariz da Mãe Preta.
Foi
construído em terra doada pelo capitão Manoel José das Neves. A princípio, o
chafariz servia para abastecer a vila de Passo Fundo. Nesse local há um painel
contando a lenda da Mãe Preta. De acordo com a lenda, quem beber da água da
fonte retornará a Passo Fundo. Na placa, ao pé do monumento, consta o
pensamento de Lucila Ronchi:
A lenda de Goiexim
A
índia Goiexim tinha um filho que era ervateiro. Ele saiu para colher Cogoim
(erva-mate) e não voltou mais. A mãe ficou desesperada e chorou muito pela
perda do filho. O Urubu-Rei a consolou, dizendo que o filho estava em um bom
lugar e transformou-a num pé de milho. Quando a tribo arrancou o pé de milho,
para alimento, brotou uma fonte d’água que formou um arroio, o Goiexim. Os
índios caingangs consideravam que daquela fonte fluía a alma de Goiexim.
Entendiam que essa fonte não iria secar e continuaria jorrando para o bem da
comunidade.
Goiexim
(goie=água) + xim=pequeno, significa córrego ou arroio) Goiexim é o nome da
nascente, do córrego e da índia que originou a fonte. Segundo Ney, a lenda
teria surgido, aproximadamente, pelo ano 1.500.
Não
importa de onde vieram, aqui eles ficaram. E, segundo a lenda, tudo gira em
torno da água desta mística fonte. O Nacional
O chafariz foi construído em
1863, em terra doada pelo Cabo Manoel José das Neves, para abastecer a vila de
Passo Fundo. Ali, reuniam-se os escravos para buscar água, para seus senhores,
que era transportada em potes e outros recipientes, carregando nos ombros ou na
cabeça. Também era utilizado para lavar as roupas da família.
O chafariz
deu lugar à atual fonte, em cujo painel se conta a lenda da Mãe Preta. Atualmente, através de um acordo
entre a prefeitura e a Unicredi, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O
chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.
As transformações que o
chafariz da Mãe Preta sofreu com o decorrer do tempo
A LENDA DA MÃE PRETA EM
QUADRINHOS
Diz a lenda que Mariana,
conhecida por Mãe Preta, era uma escrava do Cabo Neves senhor dessas glebas e
que tinha um filho que era a sua alegria.
Certa vez, o jovem fugiu de casa
e não mais retornou, causando assim a morte de sua mãe. Das lágrimas de Mãe
Preta teria brotado uma fonte.
Antes de morrer, Mãe Preta foi
visitada por Jesus Menino, que lhe disse que não chorasse, porque seu filho se
encontrava na mansão celeste. Jesus ter-lhe-ia dito ainda: - Em recompensa de
tua dor, pede o que quiseres que te darei.
Mãe Preta então pediu: - Dá-me a
felicidade de ir para junto de meu filho, mas como lembrança quero deixar esta
fonte, para quando aquele que dela beba, retorne sempre a esse lugar.
O chafariz foi construído em
terras do Cabo Manoel José das Neves, mais tarde promovido a alferes e capitão,
que foi o primeiro morador proprietário da gleba.
Esse chafariz serviu,
inicialmente, para fornecer o abastecimento à vila de Passo Fundo, cujo
transporte era feito pelos escravos.
Quilombo
Ele
refere-se ao grupo de três ou quatro ranchos do Quilombo, tão alegre quanto
barulhento, habitado por afros, que ficava na atual rua Marcelino Ramos, e
Moron e Independência estendendo-se até onde hoje está o quartel do Corpo de
Bombeiros.
A
Capela do Pinheiro Torto, cuja construção foi iniciativa de dois pretos,
Generoso Isaias, pai e filho. Aliás, os dois únicos nomes que figuraram na
obra de Antonino Xavier e único negro citado como participante da Revolução
Farroupilha.
Os
Isaías são uma das poucas famílias e mais antigas, para eles essa não é uma
terra de passagem.
Abolicionismo em Passo Fundo
A Sociedade Emancipadora,
fundada em 13 de agosto de 1871, congregava meia centena de pessoas, quase
todos moradores na Vila. Consta: Sociedade libertadora das crianças de sexo
feminino. Era, na verdade uma entidade tímida, buscava apiedar os senhores
de escravos para que libertassem as meninas, de sua propriedade, nascidas
escravas. Quando o proprietário não se deixava comover, propunha-lhe a
venda da escrava. Só doze anos depois o tema abolicionismo torna a figurar
entre os eventos municipais.
Na
sessão de 3/11/1884, iniciativa do vereador líder do Partido Liberal Major
Prestes Guimarães, a Câmara iniciou uma campanha pela libertação dos escravos e
25 dias depois a Câmara proclamou a liberdade de 300 escravos.
O
texto do telegrama enviado, naquele dia, pela Câmara Municipal de Passo Fundo à
Assembléia Provincial: “Vai desaparecer a mancha negra.”
Ludico:
1. Pinte a
gravura baseada na Obra da Pintora Passofundense Elvira Battisti e depois dê
asas a sua imaginação e desenhe como você imaginou a lenda.
2. Exposição
das atividades para os colegas.
3. Passeio
Cultural: visitar o chafariz da Mãe Preta.
4. Pesquisar
quais as influências do afro-descendente na nossa cultura.
5. Folclore e
oralidade:
6. Você
conhece alguma benzedeira nas proximidades de sua casa?
7. Você ou
algum familiar seu já se utilizou dos serviços da benzedeira?
8. Você sabe o
nome da(o) benzedeira(o)?
9.Escrever
uma produção textual, onde nos mostre a atual situação do afro-brasileiro em
nosso município e país.
10.Ilustrar
a lenda da Mãe Preta:
A notícia da Proclamação da República
A notícia
da Proclamação da República chegou à vila de Passo Fundo na tarde do dia 16 de
novembro de 1889, via telégrafo.
Libertos em Passo Fundo
Libertos em
todo território Nacional, restou aos afros perambularem pelas estradas, inchar
os centros urbanos como sobras humanas ou continuar de fato como escravo por
opção. Embora houvesse muitas terras devolutas, não houve parcelamento do solo.
O
espírito democratico, que o tempo depositou na alma da nossa gente que numa das
poucas lendas criadas pela alma gaúcha, a do Negrinho do Pastoreio, condena a
memória de um senhor perverso. Não tinha o gaúcho à necessidade de tiranizar o
afro.
A
participação do negro na pintura, escultura, na arquitetura, na arte, ciência e
no futebol, em Passo Fundo foi de grande importância e contribui para o
desenvolvimento de Passo Fundo.
Os
acabamentos finais dos prédios públicos, os apliques feitos de cimento nos
prédios antigos da cidade, são de autoria de artistas afros de Passo Fundo.
Dos
quatro grupos sociais que existiam em Passo Fundo: o fazendeiro, o caboclo,
o índio e o negro que era atingido pela legislação, proibindo-o de
entrar nas terras demarcadas para as colônias existentes e futuras, restou ao
negro vagar pelos campos e pelos povoados, quando libertos da escravidão legal.
Clube
Visconde do Rio Branco
Imigrantes
africanos - Sua história, cultura e tradições Edy Isaias
Em
abril de 1916, mais precisamente no dia 23 (dia de São Jorge ou de Ogum), foi
fundado o Clube Recreativo Visconde do Rio Branco, na casa do meu avô, Cândido
Bernardo da Cruz.
A
união da raça negra deve-se aos sacrifícios impostos pelos espanhóis e
portugueses, que retiraram os negros de suas origens para o trabalho duro e
fora do seu "habitat". A dança, o canto, seus ideais e sua
religião agregaram suas forças em tomo de sociedades.
Sede
do Clube de Difusão Cultural e Técnico Visconde do Rio Branco, fundado em
23/04/1916, esta sede foi inaugurada em 1932 e ampliada em 1947. Localizava-se
na Rua Moron, 2680, esquina com a Rua Vinte de Setembro, sendo por longos anos
o ponto de encontro dos negros e um local onde sua cultura foi sendo
transmitida de geração em geração. Desta sede, hoje resta apenas a fachada em
ruínas.
Foto e dados enviados por Gustavo Pezzini.
“O
Espaço Cultural é uma representação da memória política da região. O Visconde
do Rio Branco representa a memória dos escravos africanos na cidade. Ao
contrário dos prédios que representam a memória política, o Visconde do Rio
Branco sofre com o descaso”. Eduardo Knack
Localize e pinte no mapa o país de origem de seus
avós ou pais:
No dia 28 de Setembro de 1871, a
princesa imperial regente, em nome de Sua Majestade, o imperador D. Pedro II,
faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela
sancionou a Lei do Ventre Livre: "declara de condição livre os filhos de
mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da
Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos
menores e sobre a libertação anual de escravos".
Embora tenha sido objeto de
grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um passo tímido na
direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do tráfico de
escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas, que
forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse dia, homenageamos aquela
que além de gerar seus filhos, com incontáveis sacrifícios, ainda sofria tendo
de entregá-los ao seu senhor, para serem escravizados e que, além disso, tinha
a obrigação de cuidar e amamentar, com carinho e respeito, os filhos do seu
amo.
A lenda da Mãe Preta surgiu no
Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de Passo Fundo. Conta a lenda que a
Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves, senhor das glebas de Passo Fundo. Era
conhecida por Mariana e tinha um filho que era a sua alegria. Certa vez, o
jovem fugiu de casa, não mais retornando, deixando sua mãe inconsolável a ponto
de definhar. Dessas lágrimas que Mãe Preta derramou teria brotado uma fonte,
que se tornou famosa entre a comunidade e os viajantes. Ainda segundo essa
lenda, dizem que antes de morrer, Mãe Preta foi visitada por Jesus Menino, que
lhe pediu que não chorasse, porque seu filho se encontrava na mansão celeste.
Jesus ter-lhe-ia falado ainda: "Em recompensa de tua dor, pede o que
quiseres que te darei"
Mãe Preta então pediu:
"Dá-me a felicidade de ir para junto de meu filho, mas, como lembrança,
quero deixar esta fonte, para quando aquele que dela beber, retorne sempre a
esse lugar". Um chafariz foi construído sobre a fonte, cuja terra, Cabo Neves
havia doado. Esse chafariz serviu, inicialmente, para fornecer o abastecimento
à vila de Passo Fundo, cujo transporte era feito pelos escravos.
Dia
da Mãe Preta - 28 de Setembro
No
dia 28 de Setembro de 1871, a princesa imperial regente, em nome de Sua
Majestade, o imperador D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que
a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a Lei do Ventre Livre:
"declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde
a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a
criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de
escravos".
Embora
tenha sido objeto de grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um
passo tímido na direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do
tráfico de escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas,
que forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse
dia, homenageamos aquela que além de gerar seus filhos, com incontáveis
sacrifícios, ainda sofria tendo de entregá-los ao seu senhor, para serem
escravizados e que, além disso, tinha a obrigação de cuidar e amamentar, com
carinho e respeito, os filhos do seu amo.
A
lenda da Mãe Preta surgiu no Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de
Passo Fundo. Conta a lenda que a Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves,
senhor das glebas de Passo Fundo. Era conhecida por Mariana e tinha um filho
que era a sua alegria.
Goiexim - a Mãe Índia
Os Kaingangs reverenciaram a água e a mulher.
Vista
aérea das proximidades do chafariz
Local
para lavar roupas e buscar água para cozinhar e limpeza.
O
Chafariz da Mãe Preta representa a vida na história de Passo Fundo. Tem origem
em uma lenda indígena, onde a água jorra pela vida da comunidade, e carrega a
imagem de uma escrava ama de leite. É a água da vida que retorna. Uma fonte
mística que foi um referencial para o início do povoado. Uma nascente que
forneceu água para os viajantes e para aqueles que aqui se estabeleceram. “Quem bebe
desta água sempre volta”
O
encanto da água do Chafariz da Mãe Preta.
Será
mesmo que aqueles que tomam sempre voltam? É claro que a água que hoje jorra da
fonte não é mais própria para consumo. Então, vamos dar à nossa lenda urbana
uma interpretação bairrista. Partindo de um olhar histórico, resgatamos a lenda
e fomos conhecer a trajetória de vida de pessoas que amam esta terra, que
nasceram aqui e não trocam Passo Fundo por lugar nenhum do mundo, ou que aqui
se estabeleceram para trabalhar, estudar e constituir família. No imaginário
popular, estas pessoas, que se multiplicam pela cidade, teriam bebido da água
do Chafariz da Mãe Preta.
Foi
construído em terra doada pelo capitão Manoel José das Neves. A princípio, o
chafariz servia para abastecer a vila de Passo Fundo. Nesse local há um painel
contando a lenda da Mãe Preta. De acordo com a lenda, quem beber da água da
fonte retornará a Passo Fundo. Na placa, ao pé do monumento, consta o
pensamento de Lucila Ronchi:
A lenda de Goiexim
A
índia Goiexim tinha um filho que era ervateiro. Ele saiu para colher Cogoim
(erva-mate) e não voltou mais. A mãe ficou desesperada e chorou muito pela
perda do filho. O Urubu-Rei a consolou, dizendo que o filho estava em um bom
lugar e transformou-a num pé de milho. Quando a tribo arrancou o pé de milho,
para alimento, brotou uma fonte d’água que formou um arroio, o Goiexim. Os
índios caingangs consideravam que daquela fonte fluía a alma de Goiexim.
Entendiam que essa fonte não iria secar e continuaria jorrando para o bem da
comunidade.
Goiexim
(goie=água) + xim=pequeno, significa córrego ou arroio) Goiexim é o nome da
nascente, do córrego e da índia que originou a fonte. Segundo Ney, a lenda
teria surgido, aproximadamente, pelo ano 1.500.
Não
importa de onde vieram, aqui eles ficaram. E, segundo a lenda, tudo gira em
torno da água desta mística fonte. O Nacional
O chafariz foi construído em
1863, em terra doada pelo Cabo Manoel José das Neves, para abastecer a vila de
Passo Fundo. Ali, reuniam-se os escravos para buscar água, para seus senhores,
que era transportada em potes e outros recipientes, carregando nos ombros ou na
cabeça. Também era utilizado para lavar as roupas da família.
O chafariz
deu lugar à atual fonte, em cujo painel se conta a lenda da Mãe Preta. Atualmente, através de um acordo
entre a prefeitura e a Unicredi, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O
chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.
As transformações que o
chafariz da Mãe Preta sofreu com o decorrer do tempo
A LENDA DA MÃE PRETA EM
QUADRINHOS
Diz a lenda que Mariana,
conhecida por Mãe Preta, era uma escrava do Cabo Neves senhor dessas glebas e
que tinha um filho que era a sua alegria.
Certa vez, o jovem fugiu de casa
e não mais retornou, causando assim a morte de sua mãe. Das lágrimas de Mãe
Preta teria brotado uma fonte.
Antes de morrer, Mãe Preta foi
visitada por Jesus Menino, que lhe disse que não chorasse, porque seu filho se
encontrava na mansão celeste. Jesus ter-lhe-ia dito ainda: - Em recompensa de
tua dor, pede o que quiseres que te darei.
Mãe Preta então pediu: - Dá-me a
felicidade de ir para junto de meu filho, mas como lembrança quero deixar esta
fonte, para quando aquele que dela beba, retorne sempre a esse lugar.
O chafariz foi construído em
terras do Cabo Manoel José das Neves, mais tarde promovido a alferes e capitão,
que foi o primeiro morador proprietário da gleba.
Esse chafariz serviu,
inicialmente, para fornecer o abastecimento à vila de Passo Fundo, cujo
transporte era feito pelos escravos.
Quilombo
Ele
refere-se ao grupo de três ou quatro ranchos do Quilombo, tão alegre quanto
barulhento, habitado por afros, que ficava na atual rua Marcelino Ramos, e
Moron e Independência estendendo-se até onde hoje está o quartel do Corpo de
Bombeiros.
A
Capela do Pinheiro Torto, cuja construção foi iniciativa de dois pretos,
Generoso Isaias, pai e filho. Aliás, os dois únicos nomes que figuraram na
obra de Antonino Xavier e único negro citado como participante da Revolução
Farroupilha.
Os
Isaías são uma das poucas famílias e mais antigas, para eles essa não é uma
terra de passagem.
Abolicionismo em Passo Fundo
A Sociedade Emancipadora,
fundada em 13 de agosto de 1871, congregava meia centena de pessoas, quase
todos moradores na Vila. Consta: Sociedade libertadora das crianças de sexo
feminino. Era, na verdade uma entidade tímida, buscava apiedar os senhores
de escravos para que libertassem as meninas, de sua propriedade, nascidas
escravas. Quando o proprietário não se deixava comover, propunha-lhe a
venda da escrava. Só doze anos depois o tema abolicionismo torna a figurar
entre os eventos municipais.
Na
sessão de 3/11/1884, iniciativa do vereador líder do Partido Liberal Major
Prestes Guimarães, a Câmara iniciou uma campanha pela libertação dos escravos e
25 dias depois a Câmara proclamou a liberdade de 300 escravos.
O
texto do telegrama enviado, naquele dia, pela Câmara Municipal de Passo Fundo à
Assembléia Provincial: “Vai desaparecer a mancha negra.”
Ludico:
1. Pinte a
gravura baseada na Obra da Pintora Passofundense Elvira Battisti e depois dê
asas a sua imaginação e desenhe como você imaginou a lenda.
2. Exposição
das atividades para os colegas.
3. Passeio
Cultural: visitar o chafariz da Mãe Preta.
4. Pesquisar
quais as influências do afro-descendente na nossa cultura.
5. Folclore e
oralidade:
6. Você
conhece alguma benzedeira nas proximidades de sua casa?
7. Você ou
algum familiar seu já se utilizou dos serviços da benzedeira?
8. Você sabe o
nome da(o) benzedeira(o)?
9.Escrever
uma produção textual, onde nos mostre a atual situação do afro-brasileiro em
nosso município e país.
10.Ilustrar
a lenda da Mãe Preta:
A notícia da Proclamação da República
A notícia
da Proclamação da República chegou à vila de Passo Fundo na tarde do dia 16 de
novembro de 1889, via telégrafo.
Libertos em Passo Fundo
Libertos em
todo território Nacional, restou aos afros perambularem pelas estradas, inchar
os centros urbanos como sobras humanas ou continuar de fato como escravo por
opção. Embora houvesse muitas terras devolutas, não houve parcelamento do solo.
O
espírito democratico, que o tempo depositou na alma da nossa gente que numa das
poucas lendas criadas pela alma gaúcha, a do Negrinho do Pastoreio, condena a
memória de um senhor perverso. Não tinha o gaúcho à necessidade de tiranizar o
afro.
A
participação do negro na pintura, escultura, na arquitetura, na arte, ciência e
no futebol, em Passo Fundo foi de grande importância e contribui para o
desenvolvimento de Passo Fundo.
Os
acabamentos finais dos prédios públicos, os apliques feitos de cimento nos
prédios antigos da cidade, são de autoria de artistas afros de Passo Fundo.
Dos
quatro grupos sociais que existiam em Passo Fundo: o fazendeiro, o caboclo,
o índio e o negro que era atingido pela legislação, proibindo-o de
entrar nas terras demarcadas para as colônias existentes e futuras, restou ao
negro vagar pelos campos e pelos povoados, quando libertos da escravidão legal.
Clube
Visconde do Rio Branco
Imigrantes
africanos - Sua história, cultura e tradições Edy Isaias
Em
abril de 1916, mais precisamente no dia 23 (dia de São Jorge ou de Ogum), foi
fundado o Clube Recreativo Visconde do Rio Branco, na casa do meu avô, Cândido
Bernardo da Cruz.
A
união da raça negra deve-se aos sacrifícios impostos pelos espanhóis e
portugueses, que retiraram os negros de suas origens para o trabalho duro e
fora do seu "habitat". A dança, o canto, seus ideais e sua
religião agregaram suas forças em tomo de sociedades.
Sede
do Clube de Difusão Cultural e Técnico Visconde do Rio Branco, fundado em
23/04/1916, esta sede foi inaugurada em 1932 e ampliada em 1947. Localizava-se
na Rua Moron, 2680, esquina com a Rua Vinte de Setembro, sendo por longos anos
o ponto de encontro dos negros e um local onde sua cultura foi sendo
transmitida de geração em geração. Desta sede, hoje resta apenas a fachada em
ruínas.
Foto e dados enviados por Gustavo Pezzini.
“O
Espaço Cultural é uma representação da memória política da região. O Visconde
do Rio Branco representa a memória dos escravos africanos na cidade. Ao
contrário dos prédios que representam a memória política, o Visconde do Rio
Branco sofre com o descaso”. Eduardo Knack
Localize e pinte no mapa o país de origem de seus
avós ou pais:
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